Tricolor que é tricolor não
vai ao estádio esperando facilidade. Por mais fraco que o adversário seja todo
mundo já vai pronto para sofrer.
Com a mesma galera boa de
sempre fomos para São Januário em busca da classificação. “Esquentamos” para o
jogo com uma bela loira gelada numa bela noite fria. Entramos e nos
posicionamos no mesmo lugar do ultimo jogo (sem superstição), pois é o melhor
ângulo na minha modesta opinião.
O que mais me deixou
impressionado foi à tranquilidade que estava meu irmão que geralmente fica
“pilhado” com esse tipo de jogo.
O jogo começou e afoito o
Fluminense errava na saída de bola, principalmente o irreconhecível Jean que
numa dessas saídas proporcionou o lance mais agudo do time equatoriano, mas
para nossa sorte Cavalieri estava atento e salvou a pátria. Depois ainda teve
outra, mas essa o jogador do Emelec chutou descaradamente o chão.
Continuávamos afoitos, mas já
estávamos conseguindo levar mais perigo e quase que nosso camisa dez abre o placar
de cabeça. Wellington nem quase chega no rebote do goleiro. Foi o estopim para
inflamar ainda mais a torcida que não parava de cantar e aplaudir.
E o Fluminense partia para o
ataque tentando tocar a bola e conseguia alguns êxitos pelas laterais com Bruno
e com Carlinhos que sofreu uma falta. Aliás, como bate esse time do Equatoriano!
Jean bate a falta com perfeição na cabeça de Fred ai não teve jeito! Gol e
alivio geral depois do inicio claudicante.
Nosso capita já estava extenuado
antes do intervalo, mas mostrou brios a ir a campo mesmo que com pouquíssimas condições
físicas.
Repormos as energias no
intervalo
Mas para variar o Fluminense
costuma jogar um tempo só. O primeiro tempo foi bom, mas entramos para
administrar e isso não funciona bem com nosso tricolor e com isso recebemos
sufoco desnecessário. Nem tanto sufoco assim, mas Eduardo, meu amigo, definiu
bem a torcida quer tanto esse titulo que o time adversário não pode nem rondar a
área do nosso tricolor que é uma chiadeira total. O time do Emelec mesmo
perdendo não veio muito a fim de jogar bola. Já havia ganhado de presente à
vitória em seu estádio e no Rio de Janeiro nem tentaram, só abriram a caixa de
ferramenta e foram punidos com dois cartões vermelhos pelo arbitro. Isso
facilitou nossa vida e abriu caminho para o segundo tento. Rhayner cruzou e
Carlinhos escorou para rede coroando sua bela participação na peleja.
Guerreamos até o fim!
Suamos sangue como tem que
ser. Libertadores é isso! Sangue nos olhos. Eu não conheço um time que tenha
ganhado esse torneio jogando bonito ou dando espetáculo.
Somos Fluminense e quando
ninguém acredita em nós é muito melhor, pois é na superação que nos tornamos gigantes.
Grande fase, hein Fabiano?
ResponderExcluirGrande braxxxx.
Texto maravilhoso. Tá ficando bom nisso hein Fabiano.
ResponderExcluirBeijão
Meu amigo ontem o Rio de Janeiro parou literalmente, tudo parado e só mesmo os loucos entendem esse sentimento que é ser tricolor. Para mim noites como essa são para entrar na história, não por termos ganho o jogo, mais pela vibração que mostramos nesta noite!
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