FOI RUIM DEMAIS!

Ruim foi pouco para descrever a pasmaceira que se instalou no Fluminense desde o apito inicial ontem no estádio da Ressacada.

Começou com escalação errada. O time parecia torto em campo e sem confiança em jogar pela esquerda. Como deve ter gente que criticava o Carlinhos mordendo a língua agora.

Um time sem vontade nenhuma. Um Jean irreconhecível. Um Wagner omisso. Um Sóbis sem pernas. Um Biro-Biro achando que vai decidir tudo sozinho. O coletivo tricolor ontem foi pífio.

Pode botar a dupla de zaga da seleção espanhola ou brasileira que com o espaço deixado por nossos volantes não há quem possa.

Um clássico regional é sempre complicado, mas não conseguimos equilibrar as ações com um dos times mais medonhos da historia gloriosa do Vasco. Não o Vasco não jogou bem. Aliás, o clássico não foi bom. Muita transpiração e pouquíssima inspiração. O adversário aproveitou uma das duas chances que teve e o Fluminense não. O Fluminense parecia que queria consagrar o fraco goleiro vascaíno, pois os atacantes miravam seus chutes em sua direção.

Nada mudou na segunda etapa até piorou, três substituições logo no intervalo deixou o time mais torto e exposto. Ainda mais quando sem explicação, por volta dos 15 minutos se instalou uma afobação que todos queriam decidir e se lançaram ao ataque a esmo. Por pouco o placar não foi ampliado.

Não conseguimos produzir nada e o Vasco jogando todo atrás da linha do meio campo dificultava ainda mais o time tricolor que insistia em jogar por essa parte mais congestionada.

10 jogos sem vencer um clássico regional, até agora passou em branco em 2013. Assim não há confiança que resista.

Fluminense deixa a sua torcida na dúvida a qual torcer, pois existem dois ou mais Fluminenses jogando esse campeonato. Esperar que ele se torne nas próximas onze rodadas o time que ficou oito partidas sem perder, com vitórias magras e outras na raça. Ou esse time que “ressuscitou” o internacional e o Vasco? Sinceramente eu não sei.

Aguardemos cenas dos próximos capítulos e sinceramente que não joguemos mais como ontem, pois senão infelizmente temerei pelo pior