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sexta-feira, agosto 12, 2011

Drama, tragédia e "Dias do Fico": vocações imperiais.

Por Renato Melón

Em menos de dois anos, o Fluminense já se encontrou em duas situações de, no mínimo, estranheza e polêmica.

Ano passado, Muricy Ramalho - até então no coração tricolor - pôs-se no papel de ético, renegando o posto de técnico da seleção brasileira.

Pouco tempo depois, Fred, a despeito de todo o alvoroço alcóolico/torcedor, mostra-se digno, com a conta na mão, anunciando que fica.

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No ano de Muricy, o Fluminense foi o campeão brasileiro, com um técnico fajuto e com um gol do título marcado por um traidor: os dois saíram pela porta dos fundos, assim como Andrés Sanchez saiu da sala de seu dermatologista e do prêmio da CBF.

Em 2011, Fred... Bem, isso cabe a futuras análises: este ano ele ficou; em 2009, tivemos uma "ficada"heróica na primeira divisão; em 2010, ficamos com um troféu.

O fato é que com a onipresença do camisa 9, seja no campo, seja na seleção, seja no DP, temos um símbolo guardado de união, força e atitude.

Devemos abraçar qualquer bandeira que signifique FLUMINENSE.

Temos um líder na área técnica e um no campo. Não devemos dar um tiro no próprio pé.

Em 1822, D. Pedro de Alcântara ficou. Em 1830 tomou garrafadas e copos (não de caipisaquês) em sua cabeça.

Hoje, o Brasil é independente.

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