Nascido em 17 de julho de 1944, no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Torres foi um dos maiores laterais direitos da história do futebol brasileiro, caracterizado pela personalidade, elegância e técnica em campo. Foi revelado pelo tricolor quando passou dos aspirantes para os profissionais em 1963, tornando-se Campeão Carioca em 1964, com 20 anos.
Foi vendido para o Santos em 1965 por 200 milhões de cruzeiros.
É considerado o maior jogador que já usou a braçadeira de capitão na Seleção Brasileira, sendo todas as suas qualidades confirmadas na única Copa que disputou, a do México em 1970.
No duríssimo jogo contra a Inglaterra, Carlos Alberto abandonou a posição só para dar uma entrada forte no ponta inglês Francis Lee, que tinha chutado o rosto de Félix. Depois do lance, Lee sumiu do jogo. Episódios como esse fizeram com que fosse chamado de o Grande Capitão. Carlos Alberto também foi o autor do último gol da campanha brasileira, fechando os quatro a um contra a Itália na final, para logo depois ter a honra de levantar a Taça Jules Rimet conquistada em definitivo pelo Brasil.
Voltou ao Fluminense para ser novamente Campeão Carioca em 1976, Copa Viña del Mar e Torneio de Paris no mesmo ano.
Foi também campeão paulista (1965/67/68/69 e 73) pelo Santos e Norte-Americano (1977) pelo Cosmos. Também teve curta passagem pelo Flamengo.
Como técnico, liderou o clube na conquista do Campeonato Carioca de 1984.
Foi eleito pela FIFA como o lateral-direito do século.
Ficou em atividade como jogador de 1963 a 1982, tendo pelo Fluminense, marcado 20 gols em 169 jogos.
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