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sexta-feira, outubro 21, 2011

Fluminense, liberdade e expressão: até onde vai a imprensa?


Por Renato Melón

Vivendo em pleno século XXI, em meio ao fervoroso pós-modernismo, no qual se apregoa mudanças de conceitos, moral e outros comportamentos, é praticamente um axioma que a liberdade de expressão tomou contornos pétreos: ela parece ser intocável.

Contudo, a acepção da palavra "liberdade" é mais profunda e ponderada do que pensam. Por mais paradoxal que possa parecer, para que se tenha liberdade, há que se ter limites.

Ora, não dizia outra coisa Montesquieu, em seu "Do Espírito das Leis":

"A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder"

Ora, que liberdade à vida teríamos, pois, se pudéssemos, arbitrariamente, ter o poder de matar quem quiséssemos - além de podermos ser assassinados? Que liberdade de ir e vir teríamos se, discricionariamente, houvesse um militar armado, também com sua liberdade de ir e vir, nos impedindo de sair de nossa própria casa?

...

QUE LIBERDADE DE TREINAR EM SECRETO TERÍAMOS, SE SE PUDESSE FOTOGRAFAR NOSSAS JOGADAS EM CIMA DO PÃO DE AÇÚCAR?

As liberdades funcionam como "checks and balances".

IMPRENSA, RESPEITE O FLUMINENSE. RESPEITE A LIBERDADE.





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