''Marketing TRIcolor'': Nenhum resultado encontrado.

Por Hugo Ottati

É incrível vermos o Fluminense sem um marketing que corresponda com o tamanho e a importância desse clube para o futebol brasileiro.

E porque não existe um marketing bom? Será por falta de interesse?

Vamos a um exemplo básico para mostrarmos como o marketing tricolor é amador:

Conca, eleito o melhor jogador do campeonato brasileiro, joga no Fluminense. Você, leitor: vá às lojas relacionadas, veja se tem alguma camisa em especial ao argentino mais amado do Brasil. Não, não tem. 

O Botafogo criou camisas para o Loco Abreu, que foram muito vendidas. Loco Abreu... Campeão do décimo-nono título do CARIOCA do Botafogo. Conca, o qual jogou todos os jogos do Tricolor no campeonato, sagrou-se Campeão BRASILEIRO... E nada. 

Outro aspecto de Marketing, que mostra como o do tricolor é praticamente nulo, é a exploração dos ídolos. Nesse final de semana, o Botafogo fez uma sessão de autógrafos com o Túlio Maravilha, obrigando os torcedores a passar antes na loja oficial do Botafogo, onde vendia uma camisa do ano de 1995 com o nome do Túlio. Resultado: mais de mil camisas foram vendidas. 

O Internacional de Porto Alegre, um dos clubes que mais tem associados no Mundo, fez bonecos dos ídolos colorados. Não precisamos nem falar o resultado das vendas né? Sem contar que, recentemente, lançaram um Filme sobre o Clube, cuja estréia tomou lugar no Estádio do Beira Rio, lotado.

E o F.C Barcelona, que tem até uma lanchonete com o nome do clube? (E não vem com essa história de que é "o Barcelona", de que é "Europa", porque o Fluminense tem totais capacidades de ter uma lanchonete com seu nome).

Enquanto no Fluminense...(cri cri)

Em poucos dias, recebemos uma notícia de que a Traffic assumiria o Marketing do Flu. Ademais, neste sábado, o novo vice-presidente de marketing do Fluminense, para o próximo triênio, Idel Halfen, confirmou que a gestão atual assinou um contrato com a empresa Traffic, que deverá iniciar no próxmo mês, com a função operacional de marketing do clube, tratando de assuntos como ingressos e do programa sócio-torcedor.

 Leia a entrevista na íntegra onde o futuro dirigente conta os planos que tem para a agremiação, clicando AQUI

Esperamos que a nova diretoria, que tem como presidente Peter Siemsen, resolva esses problemas no Fluminense...

Porque nós já estamos cheios de tantos ''cri cris'';  para que o nosso Clube tenha a sua marca no mercado do mesmo tamanho e com a  mesma grandiosidade de sua história, temos que agir de acordo com a nossa vocação.  

O Fluminense não é grande; ele é enorme. Já dizia nosso profeta, Nelson.