Por Renato Melón
Ouviu-se, reverberou-se nos confins do aterro de bacalhau, de São Cristóvão....
Clamou-se, viveu-se, elucubrou-se um canto... consignado, inserto, em três cores.
Não... não eram os padeiros.
Era uma torcida diferente; que aquele Estádio, quiçá, jamais tenha visto. Claro, não estariam habituados a aquilo.
De todos modos, o que se viu na última quinta-feira foi um espetáculo à parte, digno de emocionar qualquer tricolor. Incorporou-se, patentemente, o espírito latino-americano da libertadores. Um espírito de raça, impetuoso; tricolor.
O resultado é sempre importante.
Contudo, o que seriam das vitórias, com a falta de vozes e corações apaixonados?
O que seria do gol, do balançar das redes, sem a razão de fazê-lo?
Em outros patamares, o que seria da dedicação de amor.... sem o amor?
Viver, sentir, permitir-se, jogar-se....
é, sempre, mais importante.
Parabéns pelo texto! Muito bom!
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