NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

Falar de derrota é igual a falar de um fim de relacionamento é sempre difícil. Fica complicado achar palavras e quando as acho a voz embarga e não tem muito a dizer.

Ninguém quer perder e mesmo em condições físicas abaixo do adversário o tricolor das laranjeiras fez sua parte, principalmente na primeira etapa, onde teve as melhores chances, mas pecou pela falta de um homem-gol de confiança do técnico, pois nossos suplentes são novatos ainda. Eu teria feito de outra forma, mas não comando o esquadrão tricolor.

O que ficou dessa perda é que por mais que nossos dirigentes montem um elenco qualificado sempre falta um algo mais, aquele porque que não sai de nossas mentes torcedoras.

Ultimamente o primeiro semestre tem sido de contusões na hora das decisões e isso tem dificultado um pouco. Mas isso não é desculpa e não estou desmerecendo o time adversário que sempre jogou esse torneio como verdadeiro campeão. Essa gana faltou ao Fluminense que encarou o torneio regional com certo desdém para se dedicar a taça maior de nosso continente.

Ficamos em cima do muro para saber se conseguíamos vencer o regional sem perder peças importantes para jogar a taça libertadores. Isso assolou a cabeça de nosso treinador que muitas vezes discordou da maioria dos torcedores.

Fica a resignação, mas agora passou e não há mais volta.

Que tiremos lições para a próxima temporada