Por Hugo Ottati
Só agora, após alguns dias do jogo, é que resolvo fazer alguns comentários. É inadmissível a falta de respeito entre tricolores na arquibancada. A existência de diferentes opiniões e ideais é o que explica a diversidade de torcidas e movimentos que compõem a torcida do Fluminense. Esses grupos não são iguais, não pensam iguais, logo, espera-se que não ajam de forma igual.
É simples: participo do conjunto de torcedores que pensam como eu e agem como eu. Mas isso não quer dizer que a posição de outro grupo não seja compreensível e digna de RESPEITO.
Aliás, é isso que falta: RESPEITO.
É ridículo ler que a Bravo - que hoje enfrenta os mesmos momentos que a Legião enfrentou há um tempo atrás, digo como grupo - recebem favor do clube, conseguem emprego no Fluminense, defendem grupo político X ou Y.
Escutava-se isso desde a participação no Movimento Popular Legião Tricolor. Desde quando um grupo de torcedores resolveram se juntar para apoiar incondicionalmente o Fluminense, entendendo sempre que o sentimento é maior que o placar. Desde quando meia dúzia viraram milhares, fato este que incomodava o bolso de alguns que se sustentavam em uma hegemonia gananciosa.
Cada um sabe o que faz pelo Fluminense.
Se para você estará contribuindo xingando os jogadores, enquanto o FLUMINENSE está em campo, xingue.
Se para você estará contribuindo exaltando o seu amor pelo clube através do canto incondicional, cante.
Mas antes de tudo respeite a opinião alheia, que, felizmente, é diferente da sua. Imagine viver num mundo sem divergências.
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