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segunda-feira, junho 03, 2019

É preciso dizer: Diniz erra, mas não deve sair.




Por Hugo Ottati


Além do debate sobre a eleição presidencial, existe outra discussão que tem se tornado central no Fluminense: o desempenho da equipe ao comando de Fernando Diniz. Aliás, esse assunto não tem só dividido a torcida, mas tem sido, num geral, tratado de forma rasa e simplista, como se só fosse possível: ser a favor de Diniz e sua filosofia; ou ser contra e desejar sua saída do clube. 

Só que é preciso dizer: quem critica Diniz não necessariamente deseja sua saída. É plenamente possível reconhecer erros e tecer críticas ao desempenho, às escalações e determinadas posturas de Diniz, entendendo que hoje não há opção melhor para figurar como treinador do Fluminense. 

A insistência em colocar diversos volantes durante um período considerável, abrangendo jogos contra Santa Cruz (D: 2x0); Goiás (D: 1x0); Santos (D: 2x1); Grêmio (3x0 no início da partida); em subutilizar Caio Henrique, um dos melhores jogadores do atual elenco, na lateral; a demora em colocar os meninos de Xerém (Marcos Paulo e João Pedro), requisitados pela torcida há tempos; a não substituição de Airton, faltoso e já com cartão amarelo, no jogo contra o Atlético-PR.

São alguns exemplos de críticas que devem ser feitas. 

É totalmente contraproducente se omitir em apontar os erros e cobrar melhorias. O Fluminense vem tendo atuações irregulares e não ocupa uma boa posição, digna de sua grandeza, na tabela do Campeonato Brasileiro. 

Simplificar o debate, forçando uma binariedade burra (a favor vs. contra) não vai ajudar o Fluminense, e nem o Diniz. 

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